Esse é o Carlos, meu priminho. Mora lá no interior de Minas, numa fazendinha em Carmo do Rio Claro, onde ajuda a mãe Rô, minha eterna amiga e sua mãe Carla a colher ovos e tirar leite das vacas. É um meninho muito feliz. Essa poesia é outra que fiz para o Iago.
DORME
Mão presa na grade do berço
dorme sua eternidade de menino
sem apressar o dia
sem futuro
sem saudades
sem rugas
sem rusgas
sem mácula
sem mágoas.
Vocé é gesto de Deus,
limpo como água de fonte.
Seus olhos parecem
olhos de passarinhos
inocentes.
O orvalho
a primeira chuva
a estrela Dalva
o sol do amanhecer.
Meu bichinho
Minha cria
Minha sina
Recria em mim outra infância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário