Olha que linda a Denise no palco!!!
A televisão exibia as imagens emocionantes do filme UM DIA DE VIDA, que mostra os partos humanizados do hospital de Céres, em Goiás. Como sempre, passam mulheres, muitas contam seus partos. Percebemos sempre nesses eventos que os partos do setor públicos são, na maioria, normais e que as cesáreas atendem a uma classe "mais favorecida", entre aspas mesmo. Porque percebemos que a carência de informações é relevante em todas as classes sociais.
UMA SUPER GUERREIRA
Recebemos a visita da querida Sônia Lansky, essa mulher guerreira que comanda - "quase sózinha" -o Movimento BH Pelo Parto Normal. Ela reclamava da falta das voluntárias nas inúmeras montagens do quarto de parto natural, onde é feita uma escala. No Dia de Cooperar contamos também com a presença da Carla, do Hospital Sofia Feldman e da Roseanna, enfermeira obstetra e que integra a equipe de Multiplicadores da Cultura do Parto Normal, organizado pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte.
BEM VINDAS
Também tivemos a honra de receber a enfermeira obstetra, Nelcy Muller, integrante da ong Bem Nascer e que estava há mais de um ano em Céres. Ela vai participar da próxima RODA BEM NASCER MANGABEIRAS, no dia 31 de outubro de 2009.
Só apareceu uma mamãe com seu lindo sling - a Denise com a Catarina e seu companheiro José Guilherme, e fez sucesso. A Catarina é um exemplo de criança tranquila. Denise relatou que na família de ambos há uma cultura de babás e que nas festas as crianças ficam com aquele pequeno exército de mulheres e seus aventais. Ela é a única que está carregando seu filho bem pertinho do seu corpo em todos os momentos da sua vida. E testemunha que é muito maior o desenvolvimento de Catarina, em relação aos priminhos. Então, Catarina, mesmo com o som alto da música popular brasileira ótima que tocava, dormia a paz. A todo momento, Denise fala de seu parto. Ela passou a noite inteira dormindo, quando acordou estava de 7 cm. O parto foi super rápido e as dores, suportáveis, segundo relatou. Ela pariu na Maternidade Santa Fé, assistida pelo meu querido obstetra, amigo, companheiro, cumpadre, Dr. Marco Aurélio Valadares, que é um anjo circulando pelos corredores da M.Santa Fé garantindo um atendimento nota 10 para suas clientes empoderadas dos últimos 20 anos.
E CHEGOU A VOVÓ...
Dona Virgínia Bernardes é nossa convidada para a próxima RODA BEM NASCER MUNICIPAL para falar do nascimento dos seus 8 filhos - 5 em casa e 3 no hospital. Ela tem hoje 82 anos, sempre trabalhou em casa e amamentou a todos eles, a maioria hoje morando na Inglaterra, de onde ela chegou recentemente.
Com seu cachorrinho arisco no colo, ela falou para nós dos seus partos com parteiras, os dois primeiros com uma parteira que havia atendido à sua mãe e à sua avó. No Hospital Militar recebeu assistência do Dr. Altair Camargo. "Só tomei anestesia em um, mas achei horrível... porque eu dormi e não vi o menino nascer". Ela passou pelo famoso "sono do crepúsculo, da década de 50, quando se oferecia à mulher a possibilidade de não sentir nada no parto. "No ultimo, não quis anestesia. Achava uma delícia sentir o menino saindo quentinho nas pernas. Nunca dei um grito, ficava em trabalho de parto quietinha, os outros só sabiam quando ouviam o choro do nenê."
Embora os partos fossem fáceis, a gravidez para Dona Virgínia era uma tortura, ela tinha "uma forma de alergia ao feto" e enjoava até os seis meses, não comia nada, ficava magrinha".
Mas no parto, não sentia nada "quando sentia a dor, já estava na hora". Ela tem 12 netos e 1 bisneto. Aguardem sua presença entre nós.!
SENTIMOS MUITA FALTA DAS NOSSAS LINDAS VOLUNTÁRIAS, DAS LINDAS MAMÃES E SEUS SLINGS...
oi cleise,
ResponderExcluirque gentil! só tem uma coisinha, meu marido se chama Zé Guilherme, hehehe...
beijos,
Denise
Desculpe Denise,
ResponderExcluirFiquei na dúvida e arrisquei o nome, agora já está corrigido. Beijim Cleise